Manejo do Azevém: Guia Completo para Controle e Prevenção de Resistência

Henrique Fabrício Placido
Engenheiro agrônomo, mestre e doutor em Fitotecnia focado em plantas daninhas.
Manejo do Azevém: Guia Completo para Controle e Prevenção de Resistência

Índice

O azevém na lavoura é sempre um sinal de alerta. Essa planta daninha se alastra com muita rapidez e atrapalha o desenvolvimento de diversas culturas. Para se ter uma ideia, a sua presença pode reduzir a produtividade do trigo em até 56%.

O desafio é grande: hoje, temos poucas opções para o controle em pós-emergência e muitos casos de resistência a herbicidas. Por isso, um bom planejamento é fundamental para garantir um manejo eficiente e proteger a sua safra.

Você sabe qual é o período ideal para o controle e quais herbicidas são os mais indicados contra o azevém? Continue a leitura e confira o guia completo que preparamos.

Azevém: Conhecendo o Inimigo em Detalhes

O azevém (Lolium multiflorum) é uma das principais plantas daninhas na região Sul do Brasil, trazendo grandes dores de cabeça para os produtores.

Inicialmente, ele foi bastante utilizado como forragem de inverno para o gado, graças ao seu bom valor nutricional e alta capacidade de rebrote. No entanto, esse uso generalizado acabou espalhando a planta, que se tornou uma invasora agressiva em culturas de inverno como aveia e trigo, e também na soja.

Para fazer um controle eficaz, é preciso conhecer as características do azevém:

  • Família: Pertence às poáceas (gramíneas).
  • Ciclo: Anual, ou seja, completa seu ciclo de vida em um ano.
  • Reprodução: Acontece exclusivamente por sementes.
  • Temperatura Ideal: Desenvolve-se melhor com temperaturas próximas a 20°C.
  • Aparência: É uma planta herbácea, glabra (não possui “pelos”), com um sistema de raízes finas e espalhadas (fasciculado) e que cresce formando touceiras retas (hábito cespitoso ereto).
close-up detalhado da inflorescência da planta conhecida como azevém (Lolium multiflorum), uma gramínea com
Detalhe da inflorescência de azevém (Lolium multiflorum)

Uma das maiores dificuldades no manejo vem da sua capacidade de produção de sementes. Cada planta de azevém pode gerar até 3 mil novas sementes.

Essas sementes não precisam de luz para germinar e podem entrar em um estado de dormência, o que causa vários fluxos de emergência na lavoura ao longo do tempo. Por não dependerem da luz, conseguem germinar mesmo em lavouras com bom fechamento de linha, como o trigo.

A boa notícia é que as sementes não sobrevivem por muito tempo no solo. Estudos mostram que elas perdem a viabilidade após 540 dias. Além disso, por terem pouca reserva de energia, a emergência é muito prejudicada em profundidades maiores que 5 cm.

Apesar de ter um crescimento inicial lento, em áreas com alta infestação, o azevém compete fortemente por água, luz e nutrientes, podendo, como já mencionado, diminuir a produtividade do trigo em até 56%.

close-up de uma lavoura de cereal de inverno, provavelmente trigo ou cevada, em fase de desenvolvimento. O
Cálculo de pulverização de defensivos

Interferência de azevém no cultivo do trigo (Fonte: Hrac)

O Crescente Problema da Resistência do Azevém no Brasil

O uso contínuo e massivo de glifosato, especialmente na soja e em pomares, criou uma forte pressão de seleção. O resultado foi o registro, em 2003, do primeiro caso de azevém resistente a glifosato no Brasil.

A falta de práticas de manejo integrado para conter o avanço dessas plantas, somada ao uso de azevém resistente como forrageira, disseminou o problema por toda a região Sul. Hoje, estima-se que mais de 80% das populações de azevém são resistentes ao glifosato.

Com o glifosato perdendo a eficácia, os produtores passaram a depender de poucos mecanismos de ação para controlar as plantas que escapavam, principalmente os inibidores de ACCase e ALS.

Para entender melhor os mecanismos de ação:

  • EPSPs (Ex: Glifosato): Impede a produção de aminoácidos essenciais, matando a planta.
  • ACCase (Ex: Cletodim, Haloxyfop): Bloqueia a produção de gorduras, que são vitais para o crescimento das células.
  • ALS (Ex: Iodosulfuron): Também inibe a produção de aminoácidos, mas por uma rota bioquímica diferente da EPSPs.

O uso repetido desses herbicidas levou à seleção de novos casos de resistência.

  • Em 2010: Surgiu o primeiro relato de azevém resistente a ALS (Iodosulfuron) e o primeiro caso de resistência múltipla (resistência a mais de um mecanismo de ação), envolvendo EPSPs (glifosato) e ACCase (clethodim).
  • Em 2016 e 2017: Novos casos de resistência múltipla foram confirmados, combinando ALS com ACCase e EPSPs com ALS.

A maior preocupação atualmente é o surgimento de populações com resistência tripla, ou seja, resistentes aos três principais mecanismos de ação usados em culturas de inverno (EPSPs, ALS e ACCase).

Por isso, o manejo do azevém exige máximo cuidado, seguindo as boas práticas da tecnologia de aplicação e adotando o manejo integrado de plantas daninhas.

O impacto da resistência vai além da dificuldade de controle: ele afeta diretamente o bolso. A presença de azevém resistente a glifosato na soja pode aumentar os custos de manejo em até 148%.

gráfico de barras que compara o impacto de plantas daninhas resistentes em relação às suas versões não resi
Estimativa do aumento percentual do custo para controle de daninhas com resistência a glifosato em soja

Estratégias de Manejo Eficiente para Vencer o Azevém

Para evitar a seleção de novas resistências e a disseminação de plantas resistentes, é crucial seguir um plano de manejo bem estruturado. Siga estas dicas:

  1. Conheça o histórico da área: Saiba quais herbicidas foram usados nos últimos anos e se já existem casos de resistência na sua fazenda ou na região.
  2. Rotacione os mecanismos de ação: Nunca use o mesmo tipo de herbicida repetidamente. Alterne entre produtos com diferentes modos de ação (ex: ACCase, ALS, pré-emergentes).
  3. Use herbicidas pré-emergentes: Incluir produtos que controlam as sementes antes mesmo de germinarem é uma das estratégias mais eficazes.
  4. Capriche na tecnologia de aplicação: Respeite as doses, o volume de calda, as condições climáticas (vento, umidade) e use os bicos corretos para garantir que o produto atinja o alvo.
  5. Aplique no momento certo: Faça as aplicações em pós-emergência quando as plantas de azevém ainda são pequenas (idealmente com até 2 perfilhos), pois o controle é muito mais eficaz.
  6. Faça aplicações sequenciais corretamente: Em áreas de alta infestação, o manejo sequencial (duas ou mais aplicações com intervalo) é essencial. Respeite os intervalos recomendados.
  7. Priorize o controle na entressafra: Este é o melhor momento para “limpar” a área, pois há mais opções de herbicidas e as plantas daninhas estão menos desenvolvidas.
  8. Adote o manejo integrado: Combine o controle químico com práticas como rotação de culturas e adubação verde, que ajudam a suprimir as plantas daninhas.
  9. Limpe máquinas e implementos: Sempre limpe colheitadeiras e tratores antes de movê-los para áreas limpas, evitando levar sementes de azevém junto.

Arsenal de Herbicidas: O Que Usar na Entressafra

A entressafra é o momento-chave para um controle robusto do azevém. O ideal é que a aplicação ocorra em plantas com no máximo 2 perfilhos, estágio em que são mais vulneráveis.

Herbicidas Pós-Emergentes (Para Plantas Já Nascidas)

Cletodim

  • Ação: Ótimo controle de azevém pequeno (até 2 perfilhos).
  • Uso: Geralmente na primeira aplicação do manejo sequencial, associado ao glifosato.
  • Dose: 0,5 L/ha.
  • Adjuvante: Adicionar óleo mineral a 0,5% a 1,0% v/v.

Haloxyfop

  • Ação: Similar ao cletodim, com ótimo controle de plantas pequenas.
  • Uso: Também na primeira aplicação sequencial, associado ao glifosato.
  • Dose: 0,50 L/ha.
  • Adjuvante: Adicionar óleo mineral a 0,5% a 1,0% v/v.

Atenção: Estes são graminicidas. Verifique sempre o intervalo de segurança (carência) entre a aplicação e a semeadura de culturas de gramíneas como trigo, arroz e milho. Existem novas formulações no mercado com maior concentração e adjuvante já incluso (Ex: Verdict max®, Targa max®, Select one pack®).

Glifosato

  • Ação: Mesmo com a resistência generalizada, a associação de glifosato a graminicidas melhora o controle geral e ajuda a manejar outras plantas daninhas sensíveis na área.
  • Dica Importante: Ao misturar graminicidas com 2,4-D, aumente a dose do graminicida em 20%, pois o 2,4-D pode reduzir sua eficiência.

Paraquat

  • Ação: Herbicida de contato, eficaz em plantas pequenas (até 2 perfilhos) ou no manejo sequencial para controlar a rebrota de plantas maiores.
  • Dose Recomendada: 1,5 a 2,0 L/ha.
  • Adjuvante: Adicionar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v.

Glufosinato de amônio

  • Ação: Também de contato, usado para plantas pequenas ou no controle de rebrota em aplicações sequenciais.
  • Dose Indicada: 2,5 a 3,0 L/ha.
  • Adjuvante: Adicionar óleo mineral a 2,0% v/v.

Herbicidas Pré-Emergentes (Para o Banco de Sementes)

A escolha do pré-emergente depende das características da sua área, como teor de argila, matéria orgânica, cobertura do solo (palhada) e qual cultura será plantada em seguida. Sempre leia a bula e consulte um engenheiro agrônomo.

pulverizador autopropelido, de grande porte e cor verde, em plena operação numa extensa lavoura de milho. A
(Fonte: Assistec)

S-metolachlor

  • Ação: Herbicida residual para controle do banco de sementes, muito usado no sistema de aplique-plante.
  • Dose: 1,5 a 2,0 L/ha.
  • Restrição: Não deve ser aplicado em solos arenosos.

Trifluralina

  • Ação: Residual para controle do banco de sementes, aplicado junto com herbicidas sistêmicos (como glifosato e graminicidas) no manejo outonal.
  • Dose: 1,2 a 4,0 L/ha, variando conforme a infestação e a cobertura do solo.
  • Condição de Aplicação: O solo deve estar úmido e livre de torrões.

Outros produtos novos, como o pyroxasulfone (em fase de registro) e o cinmethylin (recém-lançado), estão ampliando as opções de pré-emergentes para o produtor.

Manejo de Azevém na Pós-Emergência dos Cultivos

Quando o azevém escapa e emerge junto com a cultura, as opções de controle se tornam mais restritas.

Milho

Atualmente, a principal opção é a mistura de atrazine+nicosulfuron. Com o lançamento de híbridos de milho com a tecnologia Enlist®, será possível utilizar o haloxyfop na pós-emergência do cultivo, uma ferramenta importante para o manejo.

Soja

Na soja, as opções se limitam aos graminicidas (inibidores da ACCase), como clethodim e haloxyfop. Em lavouras de soja RR, eles podem ser associados ao glifosato para ampliar o espectro de controle de outras daninhas.

Trigo

Para o trigo, os herbicidas disponíveis são dos grupos ALS (Iodosulfuron) e ACCase (clodinafop). O pinoxaden, um novo herbicida que será lançado em breve, representa uma nova esperança para o controle de populações resistentes nesta cultura.

Conclusão

O azevém é uma planta daninha que exige atenção e estratégia. Neste artigo, vimos o impacto econômico que ele causa e como a resistência a herbicidas tornou seu manejo um grande desafio.

Você agora conhece melhor a biologia dessa planta e tem em mãos um roteiro de estratégias e produtos para realizar um controle eficiente, protegendo sua lavoura e evitando a seleção de novas populações resistentes.

Com planejamento, tecnologia de aplicação correta e a integração de diferentes métodos de controle, você pode manter o azevém sob controle e garantir a produtividade da sua safra.

Plantas Daninhas

Glossário

  • ACCase (Inibidores de): Sigla para Acetil-Coenzima A carboxilase. Refere-se a herbicidas que bloqueiam a produção de gorduras na planta, essenciais para o crescimento celular. São eficazes contra gramíneas, como o azevém, sendo Cletodim e Haloxyfop exemplos comuns.

  • Adjuvante: Substância adicionada à calda de pulverização para aumentar a eficiência do herbicida. Ajuda o produto a se espalhar, aderir e penetrar melhor nas folhas da planta daninha, como o óleo mineral citado no artigo.

  • ALS (Inibidores de): Sigla para Acetolactato sintase. São herbicidas que impedem a produção de aminoácidos vitais para a planta, paralisando seu desenvolvimento. O Iodosulfuron, usado no trigo, é um exemplo deste mecanismo de ação.

  • Dormência (de sementes): Estado em que uma semente viável não germina, mesmo em condições favoráveis. No azevém, a dormência causa múltiplos fluxos de emergência ao longo do tempo, dificultando o controle em uma única aplicação.

  • Entressafra: Período entre a colheita de uma cultura principal e o plantio da próxima. É considerado o momento ideal para o manejo do azevém, pois permite o uso de mais opções de herbicidas sem a presença da cultura comercial na área.

  • Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (químico, cultural e preventivo) para reduzir a dependência de herbicidas. Práticas como rotação de culturas e limpeza de maquinário são componentes essenciais do MIPD.

  • Perfilho: Broto lateral que surge na base do caule de gramíneas como o azevém e o trigo, dando origem a uma nova planta ligada à planta-mãe. O controle do azevém é muito mais eficaz quando realizado em estágios iniciais, idealmente com até 2 perfilhos.

  • Pré-emergente (Herbicida): Produto aplicado sobre o solo antes da germinação das plantas daninhas. Ele cria uma barreira química que impede o nascimento das sementes, sendo uma ferramenta fundamental para controlar o banco de sementes do azevém.

  • Resistência Múltipla: Fenômeno em que uma população de planta daninha é resistente a herbicidas de dois ou mais mecanismos de ação diferentes. O artigo cita o azevém com resistência múltipla a glifosato (EPSPs) e inibidores de ACCase como um grande desafio.

  • v/v (volume por volume): Unidade de concentração que indica a proporção de um líquido em outro. Uma recomendação de adjuvante a “0,5% v/v” significa que devem ser adicionados 0,5 litros do produto para cada 100 litros de calda de pulverização.

Como a tecnologia simplifica o manejo do azevém

O manejo do azevém resistente, como vimos, não só eleva os custos de produção em até 148%, mas também exige um planejamento rigoroso para rotacionar herbicidas e aplicar no momento certo. Controlar essas duas frentes – a financeira e a operacional – pode ser um grande desafio. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações, permitindo que você acompanhe os custos com defensivos em tempo real e planeje todas as pulverizações no calendário agrícola. Isso garante um histórico completo por talhão, facilitando a rotação de princípios ativos e a tomada de decisão para proteger a rentabilidade da safra.

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Perguntas Frequentes

Qual é a principal causa da resistência do azevém a herbicidas e como posso evitá-la?

A principal causa é o uso repetido do mesmo mecanismo de ação de herbicida, como o glifosato, que seleciona plantas naturalmente resistentes. Para evitar, é fundamental praticar a rotação de mecanismos de ação, integrar o uso de herbicidas pré-emergentes para controlar o banco de sementes e adotar o manejo integrado, combinando controle químico com práticas culturais como a rotação de culturas.

Qual o momento ideal para aplicar herbicidas e controlar o azevém de forma mais eficaz?

O momento ideal para o controle em pós-emergência é quando a planta de azevém está pequena, idealmente com até 2 perfilhos. Nesta fase, ela é mais vulnerável ao herbicida, garantindo uma eficácia muito maior. Realizar o controle principal durante a entressafra é a melhor estratégia, pois oferece mais opções de produtos e evita a competição inicial com a cultura.

Por que o azevém continua nascendo em vários fluxos durante a safra e como lidar com isso?

Isso ocorre porque as sementes de azevém possuem dormência, o que as faz germinar em momentos diferentes ao longo da estação. A melhor forma de lidar com isso é usar herbicidas pré-emergentes com efeito residual, que controlam as sementes no solo por mais tempo, e, se necessário, realizar aplicações sequenciais de herbicidas pós-emergentes para controlar as plantas que escapam.

Se o glifosato já não funciona na minha área, quais as principais alternativas para o controle na entressafra?

Com a resistência generalizada ao glifosato, as principais alternativas na entressafra são os graminicidas inibidores da ACCase, como o Cletodim e o Haloxyfop, aplicados quando o azevém está pequeno. Herbicidas de contato, como Paraquat e Glufosinato de amônio, também são boas opções para aplicações sequenciais ou para controlar a rebrota.

Qual a diferença prática entre usar um herbicida pré-emergente e um pós-emergente para o azevém?

O herbicida pré-emergente é aplicado no solo antes da germinação do azevém, formando uma barreira química para impedir o nascimento das sementes. Já o pós-emergente é aplicado sobre a planta já nascida. Uma estratégia de manejo completa geralmente combina ambos: o pré-emergente para reduzir a infestação inicial e o pós-emergente para eliminar as plantas que conseguiram emergir.

É possível controlar o azevém dentro da lavoura de trigo já estabelecida?

Sim, mas as opções são mais restritas e o controle é mais desafiador. Para o trigo, os principais herbicidas de pós-emergência são os inibidores de ALS (como Iodosulfuron) e de ACCase (como clodinafop). É crucial estar ciente dos casos de resistência a esses mecanismos na sua região para garantir a eficácia da aplicação.

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