Ácaro-Branco: Guia Completo para Identificar, Diferenciar e Controlar na Lavoura
Ácaro-branco: como identificar a presença na lavoura, quais as condições ambientais favoráveis, como monitorar, qual acaricida usar e mais!
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Ler o Guia Principal sobre Ácaro Branco →O Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus) é uma praga polífaga de grande relevância econômica para o agronegócio brasileiro, afetando diversas culturas como algodão, feijão, mamão, citros e pimentão. Devido ao seu tamanho microscópico, dificilmente visível a olho nu, sua presença geralmente é detectada apenas quando os danos já estão estabelecidos. Os sintomas clássicos incluem o encurtamento dos internódios e a deformação das folhas novas (ponteiros), que se tornam coriáceas, quebradiças e com bordas enroladas para baixo, fenômeno muitas vezes confundido com viroses ou fitotoxidez.
No contexto tropical do Brasil, o desenvolvimento desta praga é favorecido por condições de alta temperatura e umidade relativa, permitindo ciclos de vida extremamente curtos e explosões populacionais rápidas. O ataque concentra-se nos tecidos meristemáticos e frutos jovens, comprometendo severamente o desenvolvimento vegetativo e a qualidade final da colheita. O controle eficaz depende fundamentalmente da identificação precoce, visto que a praga possui alta mobilidade e capacidade de dispersão pelo vento (forese).
Monitoramento técnico de ponteiros e brotações utilizando lupas de bolso com aumento de no mínimo 20x.
Diagnóstico diferencial para distinguir os danos do ácaro de sintomas causados por deficiências nutricionais, viroses ou deriva de herbicidas.
Implementação de estratégias de Manejo Integrado de Pragas (MIP), definindo níveis de controle antes que o dano econômico ocorra.
Adoção de controle cultural, como a eliminação de restos culturais e manejo de plantas daninhas hospedeiras.
Utilização de controle biológico através da preservação ou liberação de ácaros predadores naturais na lavoura.
Planejamento de rotação de princípios ativos no controle químico para evitar a resistência da praga.
Preservação do potencial produtivo da lavoura, evitando o “travamento” do crescimento das plantas jovens.
Garantia da qualidade estética e comercial dos frutos, essencial para culturas de mercado fresco como o mamão e o limão.
Redução de custos operacionais ao evitar aplicações de defensivos incorretas baseadas em diagnósticos visuais errados.
Aumento da longevidade e vigor das plantas, mantendo a área foliar fotossinteticamente ativa.
Maior sustentabilidade do sistema produtivo através do uso racional de insumos e preservação dos inimigos naturais.
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