Plantas de Cobertura: Guia Prático para um Solo Fértil e Produtivo
O Brasil, como um dos líderes mundiais na agricultura tropical, tem desempenhado um papel pioneiro na adoção de práticas de manejo voltadas para a conservação d
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O adubo de cobertura é uma técnica de manejo nutricional que consiste na aplicação de fertilizantes após a emergência da cultura, ou seja, quando as plantas já estão estabelecidas e em pleno desenvolvimento vegetativo ou reprodutivo. Diferente da adubação de base (feita no sulco de plantio), o objetivo desta prática é fornecer nutrientes de alta mobilidade e demanda, especialmente Nitrogênio (N) e Potássio (K), em momentos estratégicos onde a planta exige maior aporte energético para crescer, florescer ou encher grãos.
No contexto do agronegócio brasileiro, a adubação de cobertura é fundamental para culturas de alto rendimento, como milho, trigo, algodão, café e hortifruti. Como os solos tropicais tendem a ter alta lixiviação (perda de nutrientes pela chuva), aplicar todo o fertilizante no plantio seria ineficiente e arriscado. O parcelamento via cobertura garante que o nutriente esteja disponível na “boca da planta” exatamente quando ela mais precisa, otimizando a absorção e reduzindo perdas para o ambiente.
É crucial distinguir este termo técnico da “adubação verde”. Enquanto a adubação verde utiliza plantas de cobertura (biomassa) para nutrir o solo a longo prazo, o adubo de cobertura refere-se, na grande maioria das vezes, ao uso de fontes minerais sintéticas, como a ureia, o sulfato de amônio ou o cloreto de potássio. No entanto, práticas conservacionistas modernas buscam integrar ambos: um bom manejo de plantas de cobertura pode reduzir a necessidade de adubos químicos de cobertura nas safras subsequentes.
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