Doenças do Feijão: Como Identificar e Controlar as 11 Principais
Doenças do feijão: entenda os sintomas, o que causa cada uma delas, condições favoráveis para a ocorrência e como controlá-las
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A antracnose do feijoeiro, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum, é considerada uma das doenças mais severas e economicamente impactantes para a cultura do feijão no Brasil. Sua ocorrência é particularmente crítica em regiões de clima ameno a frio (temperaturas entre 13°C e 24°C) associado à alta umidade relativa do ar, condições típicas da “safra das águas” e de regiões de altitude elevada. O patógeno possui alta variabilidade genética, apresentando diversas raças fisiológicas, o que torna o manejo um desafio constante para os produtores e melhoristas genéticos.
A doença afeta toda a parte aérea da planta, mas os danos nas vagens são os que causam prejuízos mais diretos à comercialização. Quando não controlada, a antracnose pode ocasionar perdas totais da produção, além de depreciar drasticamente a qualidade dos grãos, tornando-os impróprios para o consumo ou para uso como semente. A disseminação ocorre principalmente através de sementes infectadas, que introduzem o fungo na lavoura, e secundariamente por respingos de chuva, vento e trânsito de máquinas, espalhando os esporos entre as plantas.
No contexto do agronegócio brasileiro, o controle da antracnose exige uma abordagem integrada. Como o fungo pode sobreviver em restos culturais (embora sua viabilidade diminua com o tempo se enterrado), o manejo do solo e a escolha da semente são fundamentais. A identificação precoce dos sintomas é vital para a tomada de decisão quanto à aplicação de fungicidas, visando evitar que a doença atinja níveis epidêmicos que comprometam a rentabilidade da safra, especialmente em cultivares suscetíveis.
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