Doenças do Feijão: Como Identificar e Controlar as 11 Principais
Doenças do feijão: entenda os sintomas, o que causa cada uma delas, condições favoráveis para a ocorrência e como controlá-las
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A Antracnose na soja é uma doença fúngica de grande importância econômica para a cultura no Brasil, causada principalmente pelo fungo Colletotrichum truncatum (embora outras espécies do gênero Colletotrichum também possam estar associadas). Esta enfermidade é particularmente problemática em regiões de clima tropical e subtropical, como o Cerrado brasileiro, onde as condições de alta umidade e temperaturas elevadas favorecem a proliferação e o desenvolvimento do patógeno. A doença pode ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento da planta, desde a fase de plântula até a maturação fisiológica.
O impacto da antracnose é severo, pois ela afeta diretamente a produtividade e a qualidade dos grãos. O fungo pode causar a morte de plântulas (tombamento) nos estágios iniciais, reduzindo o estande da lavoura. No entanto, os danos mais significativos costumam ser observados na fase reprodutiva, provocando o abortamento de vagens, a formação de grãos chochos e a redução do peso final das sementes. Além disso, por ser um patógeno que sobrevive em sementes e restos culturais, o manejo inadequado pode perpetuar a doença na área por várias safras.
No contexto do agronegócio brasileiro, o controle da antracnose exige uma abordagem integrada. A doença é conhecida por causar a “queda de vagens” ou o apodrecimento das mesmas antes da colheita, o que frustra a expectativa de produtividade do produtor. A identificação correta é crucial, pois os sintomas podem ser confundidos com outras doenças de final de ciclo ou podridões, exigindo um olhar técnico apurado para a tomada de decisão quanto ao uso de fungicidas e práticas culturais.
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