Área de Refúgio para Milho, Soja e Algodão Bt: O Guia Definitivo
A tecnologia Bt protege sua lavoura, mas a resistência de pragas é um risco real. Entenda por que a área de refúgio é essencial para preservar a tecnologia.
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O termo “Besouro Pequenininho” é uma designação popular utilizada por produtores rurais e técnicos de campo para identificar um grupo de pequenos coleópteros que atacam lavouras de grãos, especialmente o milho e a soja. Embora o nome possa variar regionalmente, ele refere-se frequentemente a espécies do gênero Carpophilus (família Nitidulidae) e, em alguns casos, ao Astylus variegatus. Estes insetos, historicamente considerados pragas secundárias, têm ganhado relevância econômica no cenário agrícola brasileiro, principalmente em sistemas de produção intensiva como a safrinha de milho.
Diferente das pragas-alvo primárias controladas pela tecnologia Bt (como a Lagarta-do-cartucho ou a Broca-do-colmo), o “besouro pequenininho” muitas vezes não é afetado pelas proteínas inseticidas expressas nas plantas transgênicas atuais. Eles se aproveitam de lesões pré-existentes ou penetram diretamente nas espigas e vagens, alimentando-se de pólen, estigmas e grãos em formação. Sua presença é preocupante não apenas pelo dano físico direto, mas pela sua capacidade de atuar como vetor de patógenos.
A ascensão desses insetos está associada a desequilíbrios no agroecossistema e à redução das aplicações de inseticidas de amplo espectro, uma consequência natural e positiva da adoção da biotecnologia Bt para controle de lagartas. Sem a competição de pragas maiores e com menos pulverizações químicas, esses pequenos besouros encontraram um nicho para se multiplicar, exigindo que o produtor retome estratégias de monitoramento específico e Manejo Integrado de Pragas (MIP) voltado para coleópteros.
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