Guia Completo para o Controle de Percevejos na Lavoura
O **controle de percevejos** é um dos maiores desafios para o produtor brasileiro, especialmente entre setembro a dezembro, quando as lavouras entram em fases d
1 artigo encontrado com a tag " Besouros Grandes"
No contexto agronômico, o termo “Besouros Grandes” refere-se geralmente a insetos da ordem Coleoptera, caracterizados por seu tamanho robusto e exoesqueleto rígido. Diferentemente dos percevejos (Hemiptera), que são sugadores, os besouros possuem aparelho bucal mastigador. No agronegócio brasileiro, esta classificação abrange frequentemente a fase adulta de pragas de solo, pertencentes majoritariamente à família Scarabaeidae (como os cascudos), ou besouros defoliadores que atacam a parte aérea das plantas.
A presença destes insetos na lavoura é um indicativo biológico importante. Muitas vezes, o “besouro grande” avistado pelo produtor é a forma adulta de uma larva que vive no solo, popularmente conhecida como coró. Enquanto o adulto pode causar danos por desfolha ou corte de hastes, é a fase larval que frequentemente representa o maior risco econômico, atacando o sistema radicular de culturas como soja, milho, trigo e pastagens. Portanto, a identificação correta do adulto é uma ferramenta crucial de monitoramento preventivo para antecipar infestações subterrâneas.
É fundamental distinguir estes insetos de outras pragas comuns, como os percevejos. Embora ambos possam estar presentes simultaneamente na lavoura, sua biologia e métodos de controle diferem drasticamente. Os besouros passam por uma metamorfose completa (ovo, larva, pupa e adulto), o que exige estratégias de manejo distintas para cada fase de desenvolvimento. No Brasil, o aumento do sistema de Plantio Direto favoreceu a sobrevivência de algumas espécies de besouros e seus respectivos corós, exigindo do produtor um conhecimento técnico aprofundado para o manejo assertivo.
Ajude outros produtores compartilhando este conteúdo sobre Besouros Grandes