Milho: Guia Completo do Plantio à Colheita para Máxima Produtividade
O **milho** é um dos principais cultivos no Brasil e no mundo. Além de ser essencial na **alimentação humana e animal**, é uma fonte de renda para os produtores
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O termo “Bipolaris” no contexto da cultura do milho refere-se a um gênero de fungos fitopatogênicos responsável por causar a doença conhecida como Helmintosporiose ou Queima das Folhas (Southern Corn Leaf Blight). No Brasil, a espécie de maior ocorrência e importância econômica é a Bipolaris maydis (teleomorfo Cochliobolus heterostrophus), embora outras espécies como a Bipolaris zeicola também possam afetar a cultura. Esta enfermidade ataca principalmente o tecido foliar da planta, reduzindo a área verde fotossinteticamente ativa e, consequentemente, impactando o enchimento de grãos e o peso final da produção.
A doença é favorecida por condições climáticas típicas de muitas regiões produtoras brasileiras, especialmente onde há temperaturas elevadas e alta umidade relativa do ar. O problema se agrava em sistemas de produção intensivos, como o cultivo de milho safrinha em sucessão à soja e sob plantio direto. Nesse cenário, o fungo encontra abrigo nos restos culturais (palhada) da safra anterior, o que facilita a infecção inicial nas novas plantas logo nos primeiros estádios de desenvolvimento.
O impacto da Bipolaris vai além da perda direta de produtividade. Ao destruir a área foliar, o fungo compromete a sanidade geral da planta, que acaba drenando reservas do colmo para tentar encher os grãos. Esse processo enfraquece a estrutura de sustentação do milho, aumentando significativamente a incidência de podridões de colmo e o risco de tombamento da lavoura antes da colheita, o que gera prejuízos operacionais e econômicos severos para o agricultor.
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