Colheita Mecanizada de Café: Reduza Custos e Aumente Eficiência
Saiba tudo sobre a colheita mecanizada de café. Descubra como reduzir custos em até 62%, escolher o momento ideal e regular sua máquina corretamente.
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Ler o Guia Principal sobre Colheita Mecanizada do Café →A colheita mecanizada do café consiste na utilização de máquinas automotrizes ou tracionadas por tratores para realizar a derriça e o recolhimento dos frutos do cafeeiro, substituindo ou complementando o trabalho manual. No cenário do agronegócio brasileiro, essa tecnologia consolidou-se como uma estratégia vital para a sustentabilidade econômica da atividade, especialmente em regiões de relevo favorável como o Cerrado Mineiro e partes do Sul de Minas. O processo baseia-se no princípio da vibração: hastes oscilatórias da máquina entram em contato com os ramos da planta, provocando o desprendimento dos grãos, que são então recolhidos por sistemas de esteiras e armazenados em reservatórios ou transbordos.
A adoção desse sistema visa principalmente a otimização do tempo e a redução dos custos operacionais, que podem cair significativamente em comparação à colheita manual. Com a escassez crescente de mão de obra no campo e a necessidade de colher grandes volumes em janelas de tempo específicas para garantir a qualidade da bebida, a mecanização tornou-se predominante em propriedades acima de 25 hectares. Além da agilidade, o método permite um planejamento mais assertivo do fluxo de caixa e da logística de pós-colheita, sendo responsável atualmente por uma parcela expressiva da safra de café arábica no Brasil.
Princípio de Vibração: As colhedoras operam através de cilindros com varetas que vibram e impactam os ramos laterais do cafeeiro, derrubando os frutos por inércia.
Capacidade Operacional: Uma única máquina pode substituir o trabalho de dezenas de trabalhadores manuais, acelerando o processo de retirada do café da lavoura.
Sistemas de Recolhimento: A maioria dos equipamentos possui sistemas de “peixes” ou lâminas na parte inferior que vedam o tronco do cafeeiro, minimizando as perdas de café para o chão.
Versatilidade de Regulagem: Permite ajustes finos na velocidade de deslocamento, na frequência da vibração e na força das varetas, adaptando-se a diferentes cargas pendentes e estágios de maturação.
Limitações Topográficas: O desempenho ideal ocorre em terrenos planos ou com declividade moderada; em áreas de montanha muito íngremes, a operação pode ser inviável ou exigir equipamentos específicos.
Ponto de Maturação: A mecanização exige monitoramento rigoroso da lavoura; iniciar a colheita com alto índice de frutos verdes reduz o rendimento e a qualidade final da bebida, além de causar maior desgaste na planta.
Danos à Planta: Uma regulagem inadequada (vibração excessiva ou varetas mal posicionadas) pode causar desfolha severa e quebra de ramos, comprometendo o potencial produtivo da safra seguinte (bienalidade).
Planejamento do Plantio: Para viabilizar a mecanização, a lavoura deve ser implantada com espaçamentos entre linhas que permitam o trânsito das máquinas e com variedades de porte e arquitetura adequados.
Colheita Seletiva: É possível realizar passadas com vibrações diferentes para colher primeiro os frutos mais maduros e, posteriormente, retornar para os remanescentes, embora isso aumente o custo operacional.
Necessidade de Repasse: Em muitos casos, a colhedora não retira 100% dos frutos, exigindo um repasse manual ou mecânico para evitar que o café remanescente se torne foco de pragas como a broca-do-café.
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