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O Crestamento Foliar da Soja, causado predominantemente pelo fungo Cercospora kikuchii, é uma das enfermidades mais recorrentes nas lavouras brasileiras, integrando o chamado complexo de Doenças de Final de Ciclo (DFC). Esta patologia caracteriza-se pela infecção generalizada da parte aérea da planta, resultando em lesões foliares que evoluem para necroses extensas. Embora a infecção possa ocorrer nos estádios vegetativos iniciais, o fungo costuma permanecer em período de latência, manifestando sintomas visíveis e agressivos principalmente durante a fase reprodutiva da cultura (R3 a R6), momento crítico para a definição da produtividade.
No contexto do agronegócio brasileiro, o crestamento foliar assume grande importância econômica devido à sua ampla disseminação e capacidade de sobrevivência em restos culturais, favorecida pelo sistema de plantio direto. A doença não afeta apenas a folhagem; o patógeno é também o agente causal da “Mancha Púrpura” nas sementes. Isso significa que o impacto é duplo: há redução de rendimento devido à perda de área fotossintética e desfolha prematura, e há depreciação da qualidade do grão e do vigor da semente, o que é particularmente crítico para produtores de sementes.
A epidemiologia da doença está estritamente ligada às condições climáticas tropicais. Temperaturas entre 23°C e 27°C, associadas a períodos de alta umidade relativa ou molhamento foliar prolongado, criam o ambiente ideal para a esporulação e infecção. Como o fungo é necrotrófico, ele se beneficia de tecidos em senescência ou estresse, colonizando rapidamente as folhas superiores no final do ciclo e acelerando a maturação da lavoura de forma desuniforme e prejudicial.
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