Pivô Central de Irrigação: Guia Completo com Custos, Tipos e Vantagens
Pivô central: entenda os princípios de funcionamento, os tipos de pivô, vantagens e desvantagens para fazer a melhor escolha!
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O custo do pivô central refere-se ao montante financeiro total necessário para o planejamento, aquisição, instalação e operação de um sistema de irrigação mecanizada por aspersão. No contexto do agronegócio brasileiro, este valor não se limita apenas ao preço da estrutura metálica visível no campo (torres e lances), mas engloba um projeto de engenharia hidráulica e civil complexo. O investimento inicial é composto por três etapas fundamentais: a captação da água (obras civis e motobombas), o transporte (adutoras e tubulações) e a distribuição (o pivô propriamente dito).
É considerado um investimento de capital intensivo (CAPEX), sendo uma das tecnologias de maior valor agregado dentro da infraestrutura de uma propriedade rural. O cálculo final do custo por hectare é altamente variável, dependendo diretamente de fatores geográficos como a topografia do terreno, o desnível e a distância entre a fonte de água e a lavoura. Além disso, o custo do pivô central deve ser analisado sob a ótica do retorno sobre o investimento (ROI), considerando que a tecnologia oferece segurança hídrica, aumento de produtividade e uma vida útil longa, que pode chegar a duas décadas com a manutenção adequada.
Composição tripartite do investimento: O custo total é dividido entre a estrutura de captação (bombas e sucção), a linha de adução (transporte da água até o centro do pivô) e o equipamento de distribuição (torres, pneus, motores e aspersores).
Influência da topografia e distância: Áreas com grandes desníveis ou muito distantes da fonte de água encarecem significativamente o projeto devido à necessidade de tubulações mais longas e motobombas de maior potência.
Variação por modelo de equipamento: O custo difere entre sistemas de pivô fixo (mais comum), rebocável (que pode ser movido entre áreas, diluindo o custo do equipamento móvel) e linear (para áreas retangulares), cada um com exigências específicas de infraestrutura.
Diluição a longo prazo: Uma característica financeira importante é a amortização do custo inicial ao longo da vida útil do equipamento, estimada entre 15 e 20 anos, o que torna o planejamento de longo prazo essencial.
Custos operacionais (OPEX): Além da instalação, a característica de custo inclui o consumo contínuo de energia (elétrica ou diesel) e a manutenção preventiva, que são vitais para a sustentabilidade econômica do projeto.
A outorga de água define o projeto: Antes de calcular custos de equipamento, é mandatório obter a licença ambiental e a outorga de uso da água, pois a vazão permitida determinará o tamanho máximo da área irrigável e a viabilidade do investimento.
Manutenção preventiva é economia: Ignorar a revisão de componentes elétricos, mecânicos e hidráulicos antes da safra pode gerar custos corretivos muito mais altos e perdas de produtividade por paradas não planejadas.
Automação reduz custos de mão de obra: Embora o investimento inicial tecnológico seja alto, o pivô central demanda menos mão de obra operacional comparado a sistemas de irrigação convencional ou por sulcos.
Potencial de Fertirrigação: O sistema permite a aplicação de fertilizantes via água, o que pode reduzir custos operacionais com maquinário de aplicação terrestre e otimizar a nutrição da lavoura.
Análise de fonte de energia: O custo da energia (elétrica versus diesel) é um fator crítico na composição do custo operacional mensal; projetos mal dimensionados energeticamente podem inviabilizar o lucro da operação.
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