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O que é defensivos agrícolas Defensivos agrícolas, tecnicamente denominados agrotóxicos ou produtos fitossanitários, são insumos de natureza química, física ou biológica desenvolvidos para proteger as culturas agrícolas contra

a ação de seres vivos nocivos. Eles atuam no controle de pragas (insetos), doenças (fungos e bactérias) e plantas daninhas que competem por recursos ou danificam a produção. No Brasil, não há distinção legal entre os termos, sendo todos regulamentados para garantir a segurança alimentar e ambiental. Dada a extensão territorial e o clima tropical do Brasil, que favorecem a multiplicação contínua de vetores e patógenos sem a quebra de ciclo pelo inverno rigoroso, o uso dessas ferramentas é parte integrante do planejamento agrícola. Eles são essenciais para assegurar a escala de produção e a viabilidade econômica das lavouras, devendo ser utilizados de forma racional e técnica para evitar perdas de produtividade.

Principais Características

  • Classificação por alvo: Dividem-se principalmente em herbicidas (plantas daninhas), inseticidas (insetos), fungicidas (fungos), acaricidas (ácaros) e nematicidas (nematoides).

  • Origem do produto: Podem ser químicos sintéticos ou biológicos (biopesticidas), estes últimos formulados a partir de organismos vivos como bactérias (Bacillus thuringiensis), fungos ou vírus.

  • Modo de ação: Atuam de formas variadas, podendo ser sistêmicos (circulam pela seiva da planta) ou de contato (agem na superfície atingida), exigindo estratégias de aplicação distintas.

  • Tecnologia de aplicação: A eficácia depende diretamente da qualidade da pulverização, envolvendo o tamanho correto das gotas e o uso de adjuvantes para garantir cobertura e reduzir a deriva.

  • Regulamentação: Todo defensivo deve possuir registro no Ministério da Agricultura (MAPA) e constar no sistema Agrofit, seguindo rigorosas normas toxicológicas e ambientais.

Importante Saber

  • Manejo de Resistência: É fundamental rotacionar ingredientes ativos e modos de ação para evitar que pragas e doenças se tornem resistentes aos produtos utilizados.

  • Base no MIP: A aplicação deve seguir os princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP), ocorrendo apenas quando os níveis de dano econômico forem atingidos.

  • Segurança e Legalidade: A compra e uso exigem Receituário Agronômico emitido por profissional habilitado, além do uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

  • Período de Carência: Deve-se respeitar rigorosamente o intervalo de segurança entre a última aplicação e a colheita para evitar resíduos acima do permitido no alimento.

  • Diferenciação: Não devem ser confundidos com fertilizantes; defensivos protegem o potencial produtivo, enquanto fertilizantes nutrem a planta.

  • Condições Climáticas: A aplicação deve observar temperatura, umidade e vento ideais para evitar evaporação ou deriva do produto para áreas vizinhas.

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