Renovação do Canavial: O Guia Completo para Aumentar sua Produtividade
A renovação do canavial é um investimento. Saiba quando e como planejar essa operação para recuperar a produtividade e o lucro da sua lavoura.
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No contexto do manejo de culturas semi-perenes, como a cana-de-açúcar, a “destruição do solo” refere-se frequentemente à etapa operacional de eliminação da soqueira antiga (o sistema radicular da cultura anterior) e ao revolvimento intenso da terra para preparar um novo ciclo produtivo. Embora o termo possa soar negativo, trata-se de uma intervenção agronômica necessária para encerrar a vida útil de um canavial esgotado, permitindo a correção de impedimentos físicos e biológicos que limitam a produtividade.
Essa prática é o ponto de partida para a renovação ou reforma do canavial. O processo envolve o uso de implementos agrícolas pesados ou herbicidas para erradicar as plantas velhas que já não apresentam vigor econômico (geralmente após 5 a 7 cortes). O objetivo é “zerar” a área, desfazendo a estrutura antiga que pode estar compactada e infestada, para criar um ambiente favorável ao novo plantio. No entanto, se mal manejada, essa etapa pode levar à degradação física real, expondo a terra à erosão e perda de matéria orgânica, exigindo planejamento técnico rigoroso.
No cenário brasileiro, onde a mecanização é intensa, essa operação é crítica para o controle de pragas de solo e para a descompactação profunda. É o momento em que o produtor decide entre apenas reformar (replantio imediato) ou renovar (com rotação de culturas), visando recuperar o potencial produtivo que, segundo dados do setor, tende a cair abaixo de 60 toneladas por hectare em lavouras velhas.
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