Ferrugem no Milho: Guia Completo para Identificar e Controlar a Doença
Ferrugem no milho: conheça os manejos mais adequados para controlar a ferrugem polissora, ferrugem branca e comum do milho em sua lavoura
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Ler o Guia Principal sobre Doenças do Milho →A categoria “Doenças do Milho” engloba um amplo espectro de patologias causadas por agentes bióticos — principalmente fungos, bactérias, vírus e molicutes — que comprometem o desenvolvimento fisiológico, a sanidade e o potencial produtivo da cultura do milho (Zea mays). No contexto do agronegócio brasileiro, onde o sistema de produção é intensivo e muitas vezes caracterizado pela sucessão de cultivos (safra e safrinha) e pela presença da “ponte verde”, essas enfermidades representam um dos maiores desafios para a rentabilidade da lavoura.
Essas doenças podem atacar a planta em diferentes estádios fenológicos, desde a germinação até a pós-colheita, afetando diversos órgãos como raízes, colmo, folhas e espigas. O impacto econômico é direto, resultando na redução da área foliar fotossinteticamente ativa, no acamamento de plantas, na má formação de espigas e na depreciação da qualidade dos grãos (grãos ardidos). Além da perda de volume produtivo, muitas dessas doenças estão associadas à produção de micotoxinas, substâncias tóxicas que impõem barreiras comerciais e riscos à saúde humana e animal.
Diversidade de Agentes Causais: As doenças são provocadas por diferentes patógenos, sendo os fungos (como Cercospora, Puccinia e Stenocarpella) os mais comuns, seguidos por molicutes (espiroplasmas e fitoplasmas) e vírus.
Vetores de Transmissão: Algumas das doenças mais devastadoras atualmente, como os enfezamentos (pálido e vermelho) e a virose da risca, dependem de insetos vetores para sua disseminação, especificamente a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis).
Sintomatologia Variada: Os sintomas variam amplamente, incluindo lesões necróticas nas folhas (manchas), pústulas (ferrugens), podridão de tecidos (colmo e espiga), estrias cloróticas e deformações estruturais na planta (enfezamento).
Influência Climática: A severidade da maioria das doenças fúngicas está estritamente ligada às condições ambientais, onde alta umidade e temperaturas amenas a quentes favorecem a esporulação e infecção, exigindo monitoramento constante após períodos chuvosos.
Danos Qualitativos e Quantitativos: Além de reduzir o peso final da colheita, doenças como as podridões de espiga geram “grãos ardidos”, que possuem valor comercial reduzido e restrições severas na indústria de ração e alimentos.
Identificação Correta é Crucial: Diferenciar doenças com sintomas visuais semelhantes (como a Mancha Branca de certas deficiências nutricionais ou diferenciar os tipos de enfezamento) é vital para a escolha do manejo correto, muitas vezes exigindo análise laboratorial.
Manejo Integrado de Doenças: O controle eficiente não se baseia apenas em aplicações químicas; exige a rotação de culturas, escolha de híbridos com resistência genética, tratamento de sementes e controle rigoroso de plantas daninhas e vetores.
Timing de Aplicação de Fungicidas: A eficácia dos fungicidas depende do momento da aplicação; atrasos na entrada da lavoura, especialmente em doenças de rápida evolução como a ferrugem polissora ou cercosporiose, podem tornar o controle ineficiente.
Risco de Micotoxinas: A presença de grãos ardidos causados por fungos como Fusarium e Stenocarpella (Diplodia) eleva o risco de contaminação por micotoxinas, o que pode condenar lotes inteiros de milho destinados à alimentação animal.
Monitoramento da Cigarrinha: Para o controle dos enfezamentos, o foco deve ser o manejo do vetor (cigarrinha) nos estádios iniciais da cultura (V1 a V8), pois a infecção ocorre cedo, embora os sintomas só apareçam na fase reprodutiva.
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