Agronegócio 2025: Tendências em Preços, Custos e Tecnologia
Tendências do agronegócio 2025: IA, sustentabilidade e bioinsumos. Veja projeções de custos e preços e prepare sua lavoura para o futuro do campo.
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Ler o Guia Principal sobre Drones Agrícolas →Os Drones Agrícolas, tecnicamente classificados como Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) ou Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS), são equipamentos de alta tecnologia adaptados especificamente para as demandas do campo. No contexto da agricultura brasileira moderna, eles deixaram de ser apenas ferramentas de captura de imagens para se tornarem plataformas essenciais de trabalho na Agricultura de Precisão e na Agricultura 4.0. Eles atuam preenchendo uma lacuna importante entre o monitoramento terrestre, que é lento e trabalhoso, e o monitoramento via satélite, que pode sofrer com interferência de nuvens ou baixa resolução temporal.
Esses equipamentos operam equipados com diferentes cargas úteis, que variam desde câmeras RGB simples até sensores multiespectrais e hiperespectrais avançados, capazes de ler a reflectância das plantas e gerar índices de vegetação (como o NDVI). Além do monitoramento, uma função crescente no Brasil é o uso de drones para a aplicação aérea de defensivos, fertilizantes foliares e sementes, permitindo o tratamento de áreas de difícil acesso ou onde a entrada de maquinário pesado causaria amassamento da cultura e compactação do solo.
A utilização de drones nas fazendas permite ao produtor rural e ao agrônomo uma visão privilegiada e detalhada da lavoura, transformando dados aéreos em informações agronômicas acionáveis. Seja para identificar falhas de plantio, reboleiras de plantas daninhas, estresse hídrico ou para realizar a pulverização localizada (catação), essa tecnologia oferece agilidade na tomada de decisão, otimização de recursos e aumento da eficiência operacional, características fundamentais para a competitividade do agronegócio nacional.
Versatilidade Operacional: Existem dois tipos principais de drones agrícolas: os de asa fixa, ideais para mapeamento de grandes áreas devido à maior autonomia de voo, e os multirotores, que possuem capacidade de voo estacionário e são preferencialmente utilizados para inspeções detalhadas e pulverização de precisão.
Sensores Avançados e Índices de Vegetação: A capacidade de embarcar câmeras multiespectrais permite a leitura de bandas de luz invisíveis ao olho humano (como o infravermelho próximo), fundamentais para calcular índices de saúde da planta, vigor vegetativo e detectar precocemente doenças ou deficiências nutricionais.
Pulverização de Alta Precisão: Drones de aplicação utilizam sistemas de vazão controlada e atomizadores rotativos para aplicar defensivos de forma localizada ou em área total, reduzindo a deriva e o desperdício de insumos, além de evitar o contato direto do operador com os produtos químicos.
Automação e Georreferenciamento: Operam através de planos de voo pré-programados via GPS/GNSS de alta precisão (RTK), garantindo que o mapeamento ou a aplicação ocorram exatamente nas coordenadas desejadas, sem falhas ou sobreposições excessivas.
Agilidade e Acessibilidade: Conseguem operar em condições onde tratores não entram, como em terrenos declivosos, áreas alagadas ou quando a cultura já está em estágio avançado de altura, evitando danos físicos às plantas (amassamento).
Regulamentação Obrigatória: No Brasil, a operação de drones agrícolas é regulada por órgãos como ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e MAPA (Ministério da Agricultura). Para drones de pulverização, é necessário registro específico, curso de aplicador aeroagrícola remoto e responsabilidade técnica de um engenheiro agrônomo.
Processamento de Dados: O drone é apenas a ferramenta de coleta. Para que as imagens se tornem úteis, é necessário utilizar softwares de processamento que geram ortomosaicos e mapas de prescrição. A “inteligência” está na interpretação agronômica desses dados, não apenas no voo.
Limitações Climáticas e de Autonomia: A operação é sensível a condições meteorológicas; ventos fortes, chuva e temperaturas extremas impedem o voo seguro e a eficácia da aplicação. Além disso, a autonomia das baterias (especialmente em drones de pulverização) exige uma logística de campo eficiente para recargas e trocas rápidas.
Integração com Gestão: Para maximizar o retorno sobre o investimento (ROI), os dados coletados pelos drones devem ser integrados aos softwares de gestão da fazenda, cruzando informações de mapas de produtividade com custos de operação para refinar o planejamento das próximas safras.
Custo-Benefício na Pulverização: Embora a capacidade de carga seja menor que a de um avião ou trator, o drone é extremamente eficiente em aplicações localizadas (catação) e em áreas menores ou recortadas, gerando economia significativa de produto ao aplicar apenas onde o problema existe.
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