Percevejo-de-Pintas-Amarelas: Nova Praga Asiática Ameaça Lavouras do Brasil
Alerta no campo! O percevejo-de-pintas-amarelas, nova praga asiática, ameaça lavouras. Veja como identificar, os danos e as estratégias de manejo.
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O termo “filhote de besouro” é a designação popular para a fase larval dos insetos pertencentes à ordem Coleoptera. No agronegócio brasileiro, essas larvas são frequentemente chamadas de “corós” ou “bicho-bolo”, especialmente aquelas que habitam o solo. Diferentemente dos percevejos (Hemiptera), que possuem metamorfose incompleta e cujos jovens são chamados de ninfas, os besouros passam por uma metamorfose completa (holometabolia), compreendendo as fases de ovo, larva, pupa e adulto. Portanto, identificar corretamente se o inseto é uma larva de besouro ou uma ninfa de percevejo é o primeiro passo para o manejo assertivo.
Essas larvas desempenham um papel crítico na agricultura, pois muitas espécies são rizófagas, ou seja, alimentam-se das raízes das plantas. Em culturas de grande importância econômica como soja, milho, trigo e pastagens, o ataque ocorre no sistema radicular, prejudicando a capacidade da planta de absorver água e nutrientes. Isso resulta em sintomas visíveis na parte aérea, como amarelamento, murcha, redução do crescimento e, em casos severos, a morte da planta, ocasionando falhas nas linhas de plantio (reboleiras).
É fundamental destacar que nem todo “filhote de besouro” é uma praga. Existem espécies que se alimentam apenas de matéria orgânica em decomposição (saprófitas) e são benéficas para a estruturação do solo. No entanto, espécies como o Diloboderus abderus (coró-das-pastagens) e o Phyllophaga cuyabana (coró-da-soja) são pragas-chave que exigem monitoramento constante e estratégias de controle integradas para evitar prejuízos econômicos significativos na lavoura.
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