As 6 Principais Plantas Daninhas da Soja: Identificação e Controle
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Ler o Guia Principal sobre Herbicidas para Soja →Herbicidas para soja englobam o conjunto de defensivos agrícolas químicos utilizados para o controle de plantas daninhas que competem com a cultura por recursos essenciais, como água, luz, nutrientes e espaço físico. No contexto do agronegócio brasileiro, o manejo químico é uma ferramenta vital para garantir a produtividade, uma vez que a presença de invasoras — como a buva, o capim-amargoso e o capim-pé-de-galinha — pode ocasionar perdas severas, chegando a comprometer mais de 20% do rendimento da lavoura se não houver intervenção adequada. A estratégia não se resume apenas à aplicação, mas envolve o planejamento de todo o sistema produtivo para mitigar a matocompetição.
A utilização desses produtos ocorre em diferentes etapas do ciclo agronômico. O processo inicia-se geralmente na dessecação pré-plantio (manejo outonal ou na entressafra) para garantir a semeadura “no limpo”, passa pela aplicação de pré-emergentes que criam uma barreira química no solo inibindo a germinação do banco de sementes, e segue com o uso de pós-emergentes para controlar plantas que escaparam às etapas anteriores. A escolha correta dos herbicidas depende da identificação precisa das espécies presentes, do estágio de desenvolvimento da cultura e das tecnologias de biotecnologia presentes na semente (como tolerância ao glifosato, 2,4-D ou outros princípios ativos).
Dada a complexidade da agricultura tropical, o conceito de herbicidas para soja também abrange a necessidade crítica de rotacionar mecanismos de ação. O uso repetitivo de um único princípio ativo acelerou a seleção de biótipos resistentes no Brasil. Portanto, o manejo moderno exige a combinação de moléculas com diferentes modos de atuação (como inibidores da ACCase, ALS, EPSPs, Protox e Fotossistema II) para preservar a eficiência das tecnologias e assegurar a sustentabilidade econômica da safra.
Seletividade e Segurança: Os herbicidas são classificados pela sua capacidade de controlar as plantas alvo sem causar fitotoxicidade significativa à soja, dependendo da tecnologia genética da cultivar (ex: soja RR, soja Enlist, etc.).
Momento de Aplicação: Dividem-se principalmente em herbicidas de manejo de dessecação (antes do plantio), pré-emergentes (aplicados logo após o plantio e antes da emergência da cultura/daninha) e pós-emergentes (aplicados com a cultura já estabelecida).
Mecanismos de Ação Variados: Incluem graminicidas (específicos para folhas estreitas), latifolicidas (para folhas largas) e herbicidas de amplo espectro, atuando em diferentes rotas metabólicas da planta para evitar resistência.
Efeito Residual: Muitos produtos utilizados na pré-emergência possuem efeito residual no solo (como o diclosulam e sulfentrazone), controlando fluxos de germinação por um período prolongado e reduzindo a competição inicial.
Sinergismo em Misturas: A prática comum de misturar produtos em tanque (respeitando a legislação e compatibilidade) busca ampliar o espectro de controle e combater plantas de difícil manejo em uma única operação.
Plantio no Limpo é Mandatório: A soja tolera pouquíssimos dias de competição inicial. Realizar uma boa dessecação antecipada na entressafra é crucial para evitar que a cultura já nasça competindo com daninhas estabelecidas.
Manejo de Resistência: Espécies como buva, capim-amargoso e capim-pé-de-galinha já apresentam casos de resistência múltipla a herbicidas (incluindo glifosato e graminicidas). A rotação de princípios ativos não é opcional, é obrigatória para o controle efetivo.
Condições Climáticas e Estresse: A eficácia dos herbicidas cai drasticamente em condições de seca. Plantas daninhas estressadas desenvolvem cutículas mais espessas e reduzem o metabolismo, dificultando a absorção e translocação do produto.
Tecnologia de Aplicação: O volume de calda, o tipo de ponta e o horário da aplicação influenciam diretamente o resultado. Para herbicidas de contato, por exemplo, é necessário garantir uma cobertura foliar superior (maior volume de calda) comparado aos sistêmicos.
Atenção ao Carryover: O uso de certos herbicidas com longo efeito residual na soja pode afetar a cultura subsequente (como o milho safrinha). É fundamental verificar o intervalo de segurança (período de carência) do produto no solo.
Manejo Sequencial: Para plantas perenizadas ou de difícil controle (touceiras grandes), uma única aplicação raramente resolve. Frequentemente é necessário realizar o manejo sequencial (duas ou mais aplicações com intervalo de dias) para garantir a morte da planta.
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