Pragas do Milho: Identificação e Controle na Pré-Safra
Você conhece as principais pragas do milho e do sorgo? Listamos as 11 principais para você ficar de olho na sua lavoura e não ter prejuízos!
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O Manejo de Pragas de Solo consiste no conjunto de estratégias agronômicas voltadas para a identificação, monitoramento e controle de insetos e organismos que habitam o perfil do solo e atacam as culturas agrícolas, principalmente em seus estádios iniciais de desenvolvimento. No contexto do agronegócio brasileiro, essa prática é fundamental para garantir o estabelecimento do estande da lavoura, uma vez que pragas como corós, larvas-arame e lagartas-elasmo podem dizimar sementes e plântulas antes mesmo que elas emerjam ou ganhem vigor. O manejo eficaz busca proteger o sistema radicular e o colo das plantas, prevenindo perdas que podem comprometer significativamente a produtividade final.
Diferente das pragas da parte aérea, os insetos de solo representam um desafio maior de diagnóstico, pois seus danos ocorrem abaixo da superfície e muitas vezes só são percebidos quando as plantas apresentam sintomas severos, como murcha, amarelamento, tombamento ou falhas nas linhas de plantio. Por isso, o manejo dessas pragas exige uma abordagem preventiva e integrada. Isso envolve desde o tratamento de sementes e a escolha da época de plantio até práticas culturais como a rotação de culturas, o controle de plantas daninhas (que servem de hospedeiras) e, quando necessário, o preparo do solo para expor as larvas a predadores naturais e à radiação solar.
Ocorrência na fase inicial: A maior pressão dessas pragas ocorre logo após o plantio, atacando sementes em germinação e o sistema radicular de plântulas jovens.
Dificuldade de visualização: Por habitarem o subsolo ou a base das plantas, o monitoramento exige amostragem de solo e observação atenta de sintomas indiretos na parte aérea.
Polifagia: Muitas dessas pragas, como a lagarta-rosca e o coró, são generalistas e atacam diversas culturas de importância econômica, incluindo milho, soja, sorgo e feijão.
Influência do sistema de plantio: Em sistemas de plantio direto, a palhada e a umidade podem favorecer a sobrevivência de certas pragas, exigindo manejo específico da cobertura vegetal.
Danos irreversíveis ao estande: O ataque severo reduz o número de plantas por metro linear, um componente de rendimento que dificilmente pode ser recuperado sem o replantio da área.
Identificação correta é crucial: O método de controle varia conforme a espécie; por exemplo, o manejo para lagarta-elasmo (favorecida por seca e solo arenoso) difere do manejo para larvas que preferem umidade.
Tratamento de sementes: É uma das medidas preventivas mais eficientes e de melhor custo-benefício, protegendo a planta nos dias críticos após a semeadura.
Eliminação da “ponte verde”: Realizar a dessecação antecipada de plantas daninhas e voluntárias é vital para retirar o alimento e o abrigo das pragas antes da instalação da cultura principal.
Monitoramento na pré-safra: A avaliação da presença de larvas no solo antes do plantio permite a tomada de decisão sobre a necessidade de intervenções químicas ou mecânicas.
Rotação de culturas: A alternância de espécies vegetais na área ajuda a quebrar o ciclo biológico de pragas específicas, reduzindo a população de insetos nocivos a longo prazo.
Condições climáticas: Fatores como temperatura e umidade do solo influenciam diretamente a eclosão de ovos e a atividade larval, sendo pontos de atenção para prever surtos.
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