Glifosato: Como Aplicar + Doses Recomendadas 2025
Glifosato: entenda como funciona, quando aplicar e quais cuidados tomar. Guia completo para uso seguro e eficiente no controle de plantas daninhas, o herbici...
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Temos um artigo detalhado e exclusivo sobre este assunto.
Ler o Guia Principal sobre Plantas Daninhas →No contexto agronômico, plantas daninhas são espécies vegetais que se desenvolvem em locais onde não são desejadas, interferindo direta ou indiretamente no crescimento e na produtividade de culturas de interesse econômico. Também conhecidas popularmente como “mato” ou “inços”, essas plantas competem agressivamente com a lavoura por recursos essenciais de sobrevivência, como água, luz solar, nutrientes do solo e espaço físico. No Brasil, devido à diversidade climática e à extensão das áreas agricultáveis, o controle dessas espécies representa um dos maiores custos de produção para o agricultor.
Além da competição por recursos, algumas plantas daninhas possuem mecanismos biológicos específicos que agravam seus danos. Existem espécies parasitas e hemiparasitas, como a erva-de-passarinho, que se hospedam diretamente sobre a cultura (como em cafezais ou pomares de citros), conectando-se ao sistema vascular da planta hospedeira para extrair seiva e nutrientes. A presença dessas infestantes não apenas reduz o rendimento da colheita, mas também pode dificultar as operações de manejo, abrigar pragas e doenças, e depreciar a qualidade do produto final e o valor da terra.
Alta capacidade de competição: Possuem rápido crescimento inicial e sistemas radiculares agressivos, o que lhes permite absorver água e nutrientes com mais eficiência que muitas culturas comerciais.
Mecanismos de parasitismo: Algumas espécies, como as hemiparasitas, desenvolvem estruturas chamadas haustórios (raízes sugadoras) que penetram no xilema da planta hospedeira para desviar a seiva bruta.
Disseminação eficiente: Apresentam estratégias variadas de propagação, seja através de sementes transportadas pelo vento e por pássaros (como no caso da erva-de-passarinho) ou por estruturas vegetativas.
Resistência e adaptação: Muitas espécies desenvolveram resistência a herbicidas comuns ou possuem grande adaptabilidade a diferentes condições climáticas e tipos de solo encontrados no Brasil.
Ciclos de vida variados: Podem ser anuais, perenes ou aquáticas, exigindo estratégias de manejo diferenciadas para cada tipo de ciclo e estágio de desenvolvimento.
Identificação correta é fundamental: É crucial distinguir plantas daninhas parasitas de plantas epífitas (como orquídeas e bromélias), pois as epífitas usam a árvore apenas como apoio sem causar danos diretos, enquanto as parasitas roubam recursos vitais.
Manejo Químico e Sistêmico: O uso de herbicidas sistêmicos, como o glifosato, é uma prática comum; esses produtos são absorvidos pelas folhas e translocados por toda a planta (via floema e xilema), eliminando-a por completo, inclusive as raízes.
Rotação de mecanismos de ação: Para evitar o surgimento de plantas resistentes, é essencial não depender de um único princípio ativo químico, alternando herbicidas e integrando métodos de controle cultural e mecânico.
Condições de aplicação: A eficácia do controle químico depende de fatores ambientais (vento, umidade, temperatura) e do estágio da planta; aplicações em plantas estressadas ou em condições climáticas adversas reduzem a eficiência do produto.
Impacto na colheita: Além da perda de produtividade, a presença de massa verde de plantas daninhas no momento da colheita pode embuchar maquinários, aumentar a umidade dos grãos e elevar o percentual de impurezas.
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