Colheita de Milho: O Guia Completo para Maximizar Seus Lucros na Safra
Acerte na colheita de milho! Descubra a umidade ideal do grão, como evitar perdas e regular a colheitadeira para maximizar o lucro da sua safra.
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O ponto de colheita do milho é o momento estratégico no ciclo da cultura em que os grãos atingem as condições ideais para serem retirados do campo, equilibrando a máxima acumulação de matéria seca com a umidade adequada para o processamento mecânico e armazenamento. Agronomicamente, é fundamental distinguir a maturidade fisiológica — quando a planta cessa a translocação de nutrientes para o grão e atinge seu peso máximo — da maturidade de colheita, que é determinada pela viabilidade operacional e econômica da retirada dos grãos, dependendo da infraestrutura de secagem disponível na propriedade.
No contexto do agronegócio brasileiro, a definição exata deste ponto é crucial para a rentabilidade, especialmente em sistemas de sucessão de culturas, como a soja e o milho safrinha. A colheita realizada no momento correto minimiza as perdas quantitativas (grãos deixados no campo) e qualitativas (grãos ardidos ou quebrados). Identificar este ponto envolve o monitoramento visual de indicadores na espiga e a medição precisa do teor de água nos grãos, visando evitar tanto os custos excessivos de secagem artificial quanto a exposição prolongada da lavoura a pragas e intempéries climáticas.
Maturidade Fisiológica: Ocorre quando o grão atinge o máximo acúmulo de matéria seca, indicado visualmente pelo aparecimento da “camada negra” na base de inserção do grão no sabugo, bloqueando a passagem de nutrientes.
Linha do Leite: É um indicador visual prático que mostra a separação entre o amido sólido e a parte leitosa do grão; quando a linha do leite desaparece, o grão está fisiologicamente maduro.
Teor de Umidade na Maturidade: Na maturidade fisiológica, a umidade do grão ainda é elevada (geralmente entre 30% e 35%), sendo imprópria para colheita mecânica imediata e armazenamento sem secagem.
Senescência da Planta: Caracteriza-se pelo amarelamento e secagem das folhas e brácteas (palha da espiga), indicando que o ciclo vegetativo da planta encerrou.
Dureza do Grão: Ocorre a solidificação do amido, tornando o grão duro à pressão da unha, o que sinaliza o fim da fase de enchimento.
Umidade Ideal para Colheita Mecanizada: Para evitar danos mecânicos (grãos quebrados ou trincados) e perdas na plataforma, a faixa ideal de umidade para a colheita situa-se geralmente entre 18% e 22%, caso haja secador disponível.
Armazenamento Seguro: Para armazenar o milho sem riscos de fermentação ou desenvolvimento de fungos, a umidade final do grão deve ser reduzida para 13% a 14%; colher acima disso exige secagem artificial imediata.
Riscos da Colheita Tardia: Deixar o milho secar excessivamente no campo (abaixo de 15% de umidade natural) aumenta drasticamente o risco de perdas por tombamento de plantas, quebra do colmo e ataque de pragas e roedores.
Danos Mecânicos e Umidade: Colher com umidade muito alta (acima de 25%) dificulta a debulha e amassa os grãos, enquanto colher com umidade muito baixa facilita a quebra dos grãos pelo impacto da máquina.
Diferença para Silagem: O ponto de colheita para silagem é diferente do grão seco; deve ser feito quando a planta inteira apresenta entre 30% e 35% de matéria seca (linha do leite em 50% a 75%) para garantir a fermentação correta.
Monitoramento por Talhão: Devido à variabilidade do solo e microclima, a maturação pode não ser uniforme; recomenda-se a amostragem de espigas em diferentes pontos de cada talhão para decidir o início da operação.
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