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O que é Potássio Para Milho

O potássio (K) é um macronutriente primário essencial para o desenvolvimento da cultura do milho, sendo o segundo elemento mais absorvido pela planta durante o seu ciclo, superado apenas pelo nitrogênio. No contexto do agronegócio brasileiro, o manejo eficiente deste nutriente é um dos pilares para a obtenção de altas produtividades, uma vez que ele atua diretamente em funções fisiológicas vitais, como a ativação enzimática, a síntese de proteínas e o transporte de fotoassimilados das folhas para os grãos. A sua presença adequada no solo é fundamental para garantir o crescimento vigoroso da planta e a formação completa das espigas.

Além do aspecto nutricional direto, o potássio desempenha um papel estratégico na defesa da planta e na eficiência do uso da água. Ele é responsável pela regulação estomática, ou seja, o mecanismo de abertura e fechamento dos poros das folhas, o que controla a transpiração e ajuda a cultura a suportar períodos de veranico ou estresse hídrico. Ademais, níveis adequados de potássio estão correlacionados com uma maior resistência a doenças, especialmente as fúngicas, e ao fortalecimento do colmo, reduzindo problemas com acamamento e quebramento de plantas na fase final da lavoura.

Principais Características

  • Alta mobilidade na planta: O potássio é um elemento extremamente móvel dentro do tecido vegetal, o que permite que a planta o transloque das folhas mais velhas para as mais novas em situações de escassez, priorizando o crescimento dos tecidos jovens.

  • Sintomatologia visual específica: A deficiência manifesta-se inicialmente nas folhas inferiores (mais velhas), apresentando um amarelamento (clorose) característico que começa nas pontas e avança pelas bordas da folha, podendo evoluir para necrose (tecido morto com aspecto de queimado).

  • Impacto na formação da espiga: A falta deste nutriente afeta diretamente a estrutura reprodutiva, resultando em espigas menores, muitas vezes com formato cônico (pontiagudas) e com falhas no enchimento de grãos na extremidade (ponta da espiga).

  • Alteração morfológica do colmo: Plantas com deficiência de potássio tendem a apresentar encurtamento dos internódios, resultando em um porte mais baixo e compactado, o que pode prejudicar a arquitetura foliar e a captação de luz.

  • Regulação osmótica: É o principal nutriente envolvido no controle da turgidez das células e na economia de água da planta, sendo vital para a manutenção da atividade fotossintética mesmo em condições adversas.

Importante Saber

  • Diagnóstico via análise foliar: A confirmação precisa do estado nutricional deve ser feita através da análise de tecido. O protocolo padrão para o milho exige a coleta da folha oposta e imediatamente abaixo da primeira espiga (superior), removendo-se a nervura central.

  • Momento ideal de amostragem: A coleta de folhas para análise deve ocorrer no início do florescimento feminino (fase de embonecamento, R1), quando os estigmas (cabelos) aparecem. Recomenda-se amostrar quando 50% a 75% da lavoura estiver neste estágio para evitar o efeito de diluição de nutrientes.

  • Diferenciação de sintomas: É crucial não confundir a deficiência de potássio com a de nitrogênio. Enquanto o potássio causa amarelamento nas bordas das folhas velhas, o nitrogênio causa amarelamento em forma de “V” invertido ao longo da nervura central.

  • Exportação de nutrientes: Em sistemas de produção de milho para silagem, a extração e exportação de potássio do solo são significativamente maiores do que na produção apenas de grãos, pois o nutriente acumula-se muito na parte vegetativa (palhada), exigindo reposição mais robusta na adubação.

  • Qualidade dos grãos: A deficiência severa não afeta apenas o volume produzido, mas reduz o peso dos grãos e a qualidade final do produto, impactando a rentabilidade da colheita.

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