Defensivos Agrícolas: O que são, como são registrados e as novas tecnologias
Defensivos: Quais são as novidades de defensivos agrícolas e quais as perspectivas no uso desses produtos. Confira agora mesmo!
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Produtos fitossanitários, tecnicamente conhecidos como defensivos agrícolas e popularmente chamados de agrotóxicos, são substâncias de natureza química, física ou biológica utilizadas na agricultura para proteger as lavouras. Sua função primordial é o controle de agentes nocivos que comprometem a produtividade e a qualidade dos alimentos, atuando contra pragas (como insetos, ácaros e nematoides), doenças (causadas por fungos e bactérias) e plantas daninhas que competem por recursos essenciais no campo.
No contexto do agronegócio brasileiro, o uso dessas ferramentas é uma necessidade atrelada às condições climáticas tropicais. Diferente de países com invernos rigorosos, que interrompem naturalmente o ciclo reprodutivo de pragas, o Brasil possui um ambiente quente e úmido favorável à multiplicação constante desses organismos. Além disso, a alta tecnologia do setor, que permite até três safras anuais na mesma área, exige um manejo sanitário contínuo para evitar perdas severas na produção de grãos e outras culturas.
É importante destacar que o termo engloba tanto as moléculas sintéticas tradicionais quanto os defensivos biológicos, que utilizam organismos vivos ou seus derivados e têm crescido significativamente no mercado. Para serem comercializados, todos os produtos fitossanitários passam por um rigoroso processo de registro tripartite, sendo avaliados pelo Ministério da Agricultura (MAPA) quanto à eficiência agronômica, pela Anvisa quanto à saúde humana e pelo Ibama quanto aos impactos ambientais.
Classificação funcional definida pelo alvo biológico, dividindo-se principalmente em herbicidas (plantas daninhas), inseticidas (insetos), fungicidas (fungos), acaricidas (ácaros) e nematicidas (nematoides).
Diversidade de composição, podendo ser formulados a partir de ingredientes ativos químicos sintéticos ou agentes biológicos (como bactérias, fungos e vírus benéficos).
Modos de ação distintos, atuando por contato direto com o alvo, por ingestão ou de forma sistêmica (circulando dentro da planta para conferir proteção prolongada).
Exigência legal de registro e receituário agronômico, garantindo que o produto foi testado e aprovado pelos órgãos reguladores competentes (MAPA, Anvisa e Ibama).
Alta especificidade técnica, sendo desenvolvidos para combater organismos específicos em determinadas culturas e estágios de desenvolvimento, exigindo diagnóstico preciso.
O uso repetitivo de produtos com o mesmo mecanismo de ação pode selecionar pragas e doenças resistentes, inutilizando a tecnologia; a rotação de ingredientes ativos é obrigatória para a longevidade do controle.
A aplicação deve estar integrada a estratégias de Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Doenças (MID), utilizando o controle químico apenas quando os níveis de dano econômico forem atingidos.
É fundamental respeitar rigorosamente as indicações de bula quanto à dose, número de aplicações e intervalo de segurança (período de carência) para evitar resíduos nos alimentos e contaminação ambiental.
O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é mandatório durante o preparo da calda e a aplicação para garantir a segurança do operador.
Não se deve confundir produtos fitossanitários com fertilizantes; enquanto os fitossanitários defendem a cultura de ataques externos, os fertilizantes nutrem a planta para seu crescimento.
A aplicação incorreta (subdose ou superdose) e o uso de produtos não registrados para a cultura específica são práticas ilegais e ineficientes que geram prejuízos econômicos ao produtor.
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