Aplicação Noturna de Defensivos: Eficiência e Segurança na Pulverização
Aplicação noturna de defensivos agrícolas: saiba em quais situações pode ser utilizada e quais cuidados tomar para ter alta eficiência.
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A pulverização agrícola é uma das operações mais críticas e frequentes no manejo das lavouras brasileiras, consistindo na distribuição de produtos fitossanitários, fertilizantes foliares ou agentes biológicos sobre as culturas. O objetivo fundamental é fracionar a calda líquida em gotas de tamanho adequado e projetá-las em direção ao alvo biológico — seja ele uma praga, uma doença ou uma planta daninha — garantindo a cobertura necessária para o controle efetivo. No cenário tropical do Brasil, onde a pressão fitossanitária é intensa e contínua, a eficiência dessa prática determina diretamente a produtividade e a rentabilidade da safra.
Não se trata apenas de aplicar o produto, mas de empregar a “tecnologia de aplicação” correta para assegurar que o defensivo chegue ao local certo, na quantidade exata e no momento oportuno. Uma pulverização eficiente busca o equilíbrio entre a cobertura do alvo e a redução de perdas, evitando que o produto evapore antes de agir, escorra para o solo ou seja levado pelo vento para áreas vizinhas. O sucesso da operação depende da interação complexa entre o equipamento, o ambiente, o produto químico e a fisiologia da planta.
Espectro de gotas: O tamanho da gota é decisivo; gotas finas oferecem melhor cobertura foliar, mas são suscetíveis à deriva e evaporação, enquanto gotas grossas atingem o alvo com precisão, mas podem escorrer e cobrir menos superfície.
Dependência climática: A eficácia da aplicação está diretamente ligada às condições meteorológicas, sendo ideal operar com temperaturas abaixo de 30°C, umidade relativa do ar acima de 55% e ventos entre 3 e 10 km/h.
Volume de calda: Refere-se à quantidade de líquido aplicada por hectare, que deve ser calculada para garantir a molhabilidade necessária sem causar escorrimento ou desperdício de água e produto.
Diversidade de equipamentos: Pode ser realizada via terrestre (tratores e autopropelidos), aérea (aviões agrícolas e drones) ou manual (costal), exigindo configurações específicas de bicos e pressão para cada modalidade.
Uso de adjuvantes: Frequentemente, utilizam-se substâncias adicionais na mistura do tanque para alterar as propriedades físicas da calda, melhorando a aderência, o espalhamento ou a penetração do ativo na planta.
Calibração e regulagem: A manutenção preventiva de bicos, filtros e manômetros, aliada à calibração correta do pulverizador, pode reduzir os custos com defensivos em até 30% ao evitar superdosagens ou falhas.
Risco de deriva: A deriva ocorre quando o produto não atinge o alvo desejado, podendo causar contaminação ambiental, danos a culturas vizinhas sensíveis e prejuízos financeiros diretos ao produtor.
Aplicação noturna: É uma estratégia valiosa em regiões quentes para evitar a evaporação rápida, mas exige cuidado com a inversão térmica e a nictinastia (movimento de fechamento das folhas), que pode dificultar a penetração do produto no dossel.
Comportamento do alvo: Para definir a tecnologia de aplicação, é essencial saber onde a praga se aloja (ponteiro ou baixeiro) e seus hábitos; pragas noturnas, por exemplo, ficam mais expostas à noite.
Segurança e legislação: O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é obrigatório, e a consulta à bula (ou sistemas como o Agrofit) é indispensável para verificar a dosagem, o intervalo de segurança e a compatibilidade de misturas.
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