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O Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus), também conhecido popularmente como cascudo, é um inseto da ordem Coleoptera que se tornou uma das pragas de solo e parte aérea mais preocupantes para a sojicultura brasileira. Historicamente considerado uma praga secundária, restrita a certas regiões do Sul do Brasil, o inseto expandiu sua área de atuação para o Cerrado e outras fronteiras agrícolas, causando danos severos que podem levar à perda total da lavoura nas áreas infestadas, conhecidas como “reboleiras”.
O inseto recebe este nome devido ao formato de sua cabeça, que possui um “rostro” (bico) alongado e curvado, assemelhando-se a um tamanduá. O dano principal ocorre em duas fases distintas: o adulto raspa o caule da planta principal, desfiando os tecidos e podendo causar o “anelamento”, o que interrompe o fluxo de seiva e leva à quebra ou morte da planta. Já as larvas, que eclodem dos ovos depositados no caule, penetram na haste e alimentam-se da medula, formando galhas que comprometem o desenvolvimento da cultura e a produtividade final.
No contexto do manejo integrado de pragas (MIP), o Tamanduá-da-soja representa um desafio complexo. Diferente de lagartas desfolhadoras, seu ciclo biológico envolve uma longa fase de hibernação no solo, o que dificulta o controle apenas com aplicações foliares. A praga possui hábito monovoltino (uma geração por ano) e sua presença no campo exige estratégias que combinem controle químico, tratamento de sementes e, fundamentalmente, práticas culturais como a rotação de culturas.
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