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O que é tecnologia de aplicação

A tecnologia de aplicação engloba o conjunto de conhecimentos, equipamentos e processos utilizados para depositar defensivos agrícolas ou fertilizantes no alvo desejado com a máxima eficiência e o mínimo de desperdício. Não se resume apenas ao ato de pulverizar, mas sim à ciência de garantir que o produto ativo atinja a praga, doença ou planta daninha na quantidade correta, no momento adequado e de forma econômica.

No contexto do agronegócio brasileiro, onde as janelas operacionais podem ser curtas e os custos com insumos representam uma parcela significativa do orçamento, o domínio dessa técnica é fundamental. O objetivo central é transformar a pulverização (lançamento do líquido) em uma aplicação efetiva, reduzindo perdas por deriva, evaporação ou escorrimento, minimizando impactos ambientais e riscos à saúde do operador.

Principais Características

  • Interação Sistêmica: Envolve o equilíbrio entre três fatores principais: o produto fitossanitário, o equipamento (máquina e pontas) e as condições ambientais (clima).

  • Espectro de Gotas: Foca na definição técnica do Diâmetro da Mediana Volumétrica (DMV) e na uniformidade das gotas, ajustando-as para serem finas (maior cobertura) ou grossas (menor deriva) conforme a necessidade.

  • Uso de Adjuvantes: Utilização de substâncias para alterar as propriedades físicas da calda, melhorando a aderência, o espalhamento, a penetração ou o peso da gota.

  • Calibração e Regulagem: Exige ajustes precisos de pressão, velocidade de deslocamento e altura da barra para garantir a dose correta por hectare.

  • Inovação Embarcada: Integração crescente com ferramentas de agricultura de precisão, como corte de seção automático, taxas variáveis, sistemas eletrostáticos e assistência de ar.

Importante Saber

  • Condições Meteorológicas: Temperatura alta, umidade baixa e ventos fortes são os maiores inimigos da aplicação eficiente; o monitoramento em tempo real é indispensável para evitar a deriva e a evaporação.

  • Seleção de Pontas: A escolha incorreta do bico de pulverização é uma das principais causas de falhas de controle; cada alvo biológico e tipo de produto exige uma ponta específica.

  • Mistura em Tanque: A ordem de adição dos produtos e a compatibilidade física e química da calda devem ser respeitadas para evitar precipitações que entopem filtros e reduzem a eficácia.

  • Manutenção Preventiva: Bicos desgastados podem aumentar a vazão significativamente, gerando custos excessivos e fitotoxicidade na lavoura.

  • Cobertura do Alvo: Para atingir o “baixeiro” (parte inferior da planta) em culturas densas como a soja, tecnologias como gotas assistidas por ar ou eletrostática podem ser necessárias.

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